Alento #8
06/03/2009
DIÁSTOLE
(…)Em Inglaterra, onde o instrumento se popularizou rapidamente entre a classe operária, existiam na segunda metade do século dezenas de orquestras de concertinas – hexagonais e não-diatónicas, como a de Wheatstone – na maior parte dos casos formadas por mineiros. Em simultâneo, a elite intelectual via no instrumento um novo recurso experimental, enquanto os burgueses do comércio e da indústria admiravam nele uma marca de exotismo e requinte – pelo que se sucederam os modelos de luxo, prolixamente ornamentados, muitas vezes com motivos ou acabamentos orientais, e claramente destinados a animar os salões urbanos. (…)
textos de Jorge P. Pires
fotos de Duarte Belo © Assírio & Alvim 2003
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