Alento – Danças Ocultas
Assírio & Alvim, 2003
Texto – Jorge P. Pires
Fotografia – Duarte Belo

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“Só quando revejo pela segunda vez as gravações em video que fiz na Casa do Rio atento na curiosidade do pormenor. Enquanto os Danças Ocultas ensaiam, alguém deixou abandonado sobre um banco um livro de Júlio Verne. Trata-se, aparentemente, de um exemplar de Os Filhos do Capitão Grant, que começou por ser publicado como folhetim entre 1867 e 1868. Singular coincidência, particularmente bem adaptada ao cenário.

Verne, nascido um ano antes de a concertina ser patenteada, cresceu com ela e logo  durante a adolescência, e nos anos de estudante tornou-se um verdadeiro e exímio entusiasta.”

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” Exploring new compositions for an instrument widespread in Europe but used distinctively in some Portuguese regions, such as those of the Minho region, is the diatonic accordion quartet Danças Ocultas, wich draws music not just from the reeds of the instrumentknown in Portugal as concertina, but from its less obvious aspects such as the painting of the bellows. ”

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